sexta-feira, 29 de abril de 2011

A novela imita a vida ou a vida imita a novela?

Quem me conhece sabe que não sou fã de televisão e muito menos de novelas. Prefiro gastar o meu tempo com o computador onde consigo aprender.

No entanto, ao iniciar um jantar numa noite dessas, fui impactado ao ver na tela, numa novela, uma representação muito triste de uma cena terrível, na qual havia um casal diante de um casamento em destruição, por causa da traição do marido.

A novela imita a vida ou a vida imita a novela?

Nessa cena, que me deixou abismado diante daquilo que se representava ali, o marido, a princípio sem saber que a esposa já tinha conhecimento, pois ela havia recebido a gravação em DVD mostrando a intimidade na relação dos dois amantes, chega à casa onde a esposa estava, para buscá-la.

Já nesse momento fiquei pensando como satanás é astuto, ensinando como fazer para destruir casamentos, através de uma gravação.

A novela imita a vida ou a vida imita a novela?

Seguiu-se à cena, diante do marido estupefato pela descoberta da esposa do seu adultério, uma tática que ele usou para tentar convencer a esposa de que ele a amava, de que tinha um problema difícil, mas que iria se tratar. Ele chegou a comentar sobre os outros casos que ela o havia perdoado e que precisava do apoio dela para conseguir “superar” mais uma vez a situação...

A novela imita a vida ou a vida imita a novela?

Mas uma vez fiquei estático diante do que estava percebendo e de como satanás usa as pessoas. Como insinua que o adultério pode ser considerado um problema que se resolve com tratamento e não como pecado que precisa de perdão!

Como satanás menospreza a mulher, impondo-a humilhar-se diante de um homem pecador adúltero que apenas a usa e de quem ela tem de aturar as mentiras como se fosse algo normal.

Há também um ensino diabólico para os homens, em como podem reagir diante de um constrangedor flagrante dado pela esposa.

Não sei o que passa pela mente dos milhares de telespectadores, que é em grande parte de mulheres, muitas delas crentes, diante da tela que mostra a novela, acabam desconfiando dos maridos. Então, mais uma vez, satanás age indiretamente, através da novela, para colocar na mente de uma esposa, desconfiança do esposo.

Também não sei como ficam as mentes das mulheres que são traídas pelos maridos e que diante da televisão, vêem o seu sofrimento sendo repetido.

E ainda, deve ser difícil para os maridos que traem suas esposas rever cenas que mostram o pecado que cometeram sendo exposto por satanás.

Não sei como gente que se diz crente pode dar crédito ao que satanás faz, vendo e se contaminando com a novela.

Depois acabará sem saber se: A novela imita a vida ou a vida imita a novela?


Deus nos abençoe e nos use!
Dc.Henri - membro da comunhão Batista Clássica.

sábado, 16 de abril de 2011

A Banalização do culto.

A Banalização do culto.

Fico estarrecido ao perceber pastores defendendo a ideia de contextualização cultural dos cultos apresentados nas igrejas hoje.

É fato que nossos cultos sofreram influências diversas ao longo do tempo. Todavia, isto não é, em absoluto, razão para que nos justifiquemos na desenfreada busca por inovações ainda maiores. O movimento carismático, por exemplo, deixou em nosso meio marcas praticamente indeléveis. E, muito embora em nosso meio dificilmente se levante alguém para dizer que este movimento é de Deus (e se o fizer não deve se conservar fora de seu “habitat”), a maioria tem aceitado as inovações trazidas por este movimento para o nosso meio, como traços de contextualização cultural. Neste caso, suplico aos que assim o fazem, que em nosso Brasil, aceitem logo em suas igrejas o carnaval, o frevo, as festas juninas e tantas outras manifestações culturais que são realmente a cara do nosso povo. Não há nada mais cultural no nosso país que isto, a não ser a cultura de homens que têm outras mulheres e, culturalizando-se agora, mulheres que tem vários homens. Por que se defende, por exemplo, o uso de ritmos africanos criados para o culto de deuses estranhos, mas não se aceita (muito embora já não estejamos longe disto em algumas igrejas) pular carnaval pelado dentro do templo dizendo louvar a Deus com isto?

Justificar-se dizendo que os nossos cultos hoje são de herança cultural dos europeus e norte-americanos não vale. Ainda que seja isto verdade (não estou dizendo que é, muito embora admita que traços culturais possam ter sido incorporados), aplica-se aqui a regra estabelecida pelo Espírito Santo por intermédio de Paulo: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?”. Se elementos estranhos ao culto cristão foram introduzidos em nosso meio por influência das culturas por onde passaram, não seria necessário agora que estivéssemos preocupados em identificarmo-los para nos livrarmos dos mesmos ao invés de acrescentarmos ainda mais elementos estranhos ao nosso culto? O fato de sermos pecadores, não nos assegura direito para pecarmos ainda mais.

O fato é que queremos fabricar um Deus conforme a nossa própria imagem. Um Deus sem preferências e que é obrigado a aceitar aquilo que nos é agradável. A lei que vale realmente é de que: “eu me sinto bem com isto”. Lembrando as palavras de um pastor amigo, nada é mais prazeroso ao ser humano do que o pecado. Não fosse assim, e não seria necessário tanta exortação bíblica. Tiago afirma que o pecado é o produto de nosso desejo. Muitos cultos hoje não têm sido mais que meros produtos de desejos pessoais sem nada terem a ver com a vontade de Deus, pois esta não interessa ou não existe para muitos. Sob o pretexto de contextualização cultural vários elementos estranhos têm sido introduzidos no culto, tornando o mesmo, em culto falso ao Deus verdadeiro.

A afirmação de Jesus de que o culto prestado tem de ser em espírito e em verdade, não tem valor algum. Qual espírito? Qual verdade?

Um dos grandes males do nosso tempo certamente é o da relativização das coisas, sobretudo da verdade. A ideia de que a verdade é relativa é o mais pernicioso engano disseminado por Satanás. A oração de Jesus ao Pai declara: “a tua palavra é a verdade”. Mas onde está a preocupação dos “adoradores” de hoje com esta verdade? Foi de todo excluída em nome de uma suposta liberdade cultual que, dizem alguns, ter sido estabelecida por Jesus e pelos apóstolos, tornando-os assim em anarquistas no reino de Deus.

O apóstolo Paulo faz este apelo aos nossos corações: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

Mundo aqui é a palavra grega “aion” que se traduz por época, ciclo, Era, eternidade. Outra tradução traz século. Mas que era é esta a que Paulo nos exorta a não nos conformarmos (ou tomar a forma)? É o mundo, ou o século, ou a era, ou ainda a época atual do caos na qual o deus dela é Satanás (2 Coríntios 4:4). Satanás é o príncipe desta era (João 16:11) da qual somos exortados a não nos amoldarmos.

Contextualização quer seja ela cultural, ou de qualquer outra natureza, é um convite ao passado, aos tempos de escravidão como o povo desejoso de voltar ao Egito dominado pelo deus Faraó (Satanás).

Apenas como exemplo, cito aqui a ordenação de "pastoras". Com a desculpa de contextualização da Palavra de Deus, muitos tem se perdido transformando o Espírito Santo de Deus e aqueles que foram instrumentos dele na proclamação de sua Palavra em fracos e tem sido loucos por dizerem ainda acreditar em um deus (com "d" minúsculo mesmo) que segundo eles, acovardou-se diante de uma sociedade dominada por Satanás, não sendo capaz de expressar a sua vontade camuflando-a para não ofender aqueles que detinham o poder e não aceitavam a liderança das mulheres na igreja.

O Deus que enviou seu servo Moisés para desafiar a Faraó, que mandou seu recado a Acabe e Jezabel por meio de homens frágeis como Elias e Micaías, que condenou publicamente o pecado de Herodes por intermédio de João, que desafiou o poder de Nabucodonosor por meio de homens de oriundos de uma nação tão insignificante como Israel, mas ainda sobretudo, o Deus que criou todas as coisas e que sobre elas jamais deixou de dominar, agora acovarda-se diante de suas criaturas e não é capaz de sequer uma palavrinha para dizer-lhes que queria que mulheres também pudessem exercer a liderança sobre a Sua Igreja.

Jesus foi capaz de desafiar a cultura corrente e dirigir-se a uma samaritana, sendo ele judeu, mas não teve coragem para desafiar esta mesma cultura para escolher uma destas mulheres (muito embora recebesse delas sustento (Lucas 8:1-3) para ser apóstolo ou mesmo para que exercesse qualquer tipo de liderança em Sua Igreja, sendo o próprio fundador desta. Realmente seria incoerência total da parte de Deus, destruir algo a que Ele mesmo induziu o ser humano, quando criou o homem como cabeça e mesmo em um povo com leis totalmente estabelecidas por Ele, não se preocupou em defender o suposto lugar pretendido pelas mulheres na liderança do Seu povo. Isto é só mais uma das inúmeras distorções criadas pela famigerada contextualização.

A contextualização é perniciosa, porque relaciona-nos com o mundo que é de Satanás. O verdadeiro servo de Deus deve contextualizar-se com a Palavra de Deus e com seu Mestre: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.” “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.”

Lutemos pois para preservarmos o que nos resta de identidade com o Mestre.

“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.”

Procuremos saber a origem das práticas cultuais de hoje e não nos surpreendamos se descobrirmos que a maioria delas originou-se no espiritismo e nas religiões pagãs e de ocultismos, ou ainda em elementos do culto de Israel que já não têm qualquer sentido para nós que estamos debaixo da graça. Será que Deus não se ofende com tamanho descaso dos "cultuadores"?

Não tenho a intenção de ofender a ninguém, mas não posso deixar de expressar-me frente a isto.

Plagiando o meu querido irmão Pr. Wilson Franklin, Deus se preocupa tanto com a forma de ser cultuado, que em 3 capítulos registrou a história da criação, mas em 40 dedicou-se a estabelecer os preceitos para o culto de Israel.

Não menosprezemos a vontade de Deus em nome de uma contextualização descabida nas Escrituras. A Igreja verdadeira de Jesus, que está edificada e firmada nEle, é e sempre será contra cultural, porque não é deste mundo, muito embora milite nele.
Fomos resgatados com tão alto preço, que não podemos reputar por nada o preço que foi pago. Avancemos na evangelização, até mesmo daqueles que sob o epíteto de batistas sequer ouviram falar de salvação eterna. Sim, meus amados. Temos aqui, membros que vieram de igrejas batistas da CBB, modernas e contextualizadas, mas que por anos a fio, nunca se preocuparam em falar para estes irmãos o que realmente lhes era importante. Eram pessoas atormentadas pelo terror da insegurança e pelo medo terrível de terminarem no inferno, por nunca terem ouvido de seus “pastores” que Jesus salva eternamente pela graça o pobre pecador. São pessoas que Satanás tem mantido privadas do verdadeiro evangelho, por estarem escondidas em igrejas que estampam a mesma tabuleta que nós. Não estou afirmando que todas as igrejas com inovações cultuais estão em mesma situação, mas sim, que há grande perigo de que se ainda não chegaram a tal ponto, que o façam brevemente.

A oração de Jesus, parece-nos, que nesta cosmo visão das coisas deveria ser: "Seja feita a vontade do homem, tanto na terra como no céu."

As expressões corporais pululam os "cultos" hoje em dia sem qualquer preocupação de se são ou não vontade de Deus. E muitos sequer podem ouvir falar deste assunto, porque mexe naquilo que lhes é agradável.

O culto não pode em hipótese alguma, ser mero produto de nossa fértil imaginação, mas sempre um ato de adoração a Deus, com preceitos estabelecidos por ninguém mais senão, o próprio Deus.

Nem mesmo o mundo mergulhado no pecado aceita tamanho desrespeito. Ninguém se apresenta diante de uma autoridade da maneira que acha mais conveniente para si, mas para o Santíssimo Deus, impera a lei do "tá valendo qualquer coisa", como se não houvesse para isto qualquer norma estabelecida. O hedonismo tomou também conta dos cultuadores.

Mas cuidado! Fogo estranho jamais será aceito por Deus, porquanto por Ele não foi ordenado!

Quando criança eu sempre ouvia dizer que para nós Batistas a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. Constato hoje, com grande decepção, que isto não é verdade.

Há muita prática "estranha" às Escrituras, porque esta já não é mais normativa para a prática e, quiçá, até mesmo para a fé.

Que Deus tenha de nós misericórdia!

Em Cristo,
Pastor Helcias.

sábado, 9 de abril de 2011

A Bíblia diz algo sobre?

Fui informado de que há algumas irmãs se mobilizando sobre o pastorado para buscar apoio e conseguirem se sentir amparadas pela Igreja.

Talvez agora, se as demais irmãs que se julgam chamadas nos mostrarem os textos Bíblicos, consigamos perceber a base Bíblica para o ministério pastoral feminista!

E posso afirmar com tranquilidade que não hesitaria em defender tal coisa se percebesse a base Bíblica, reenviando para todos os grupos que participo os textos Bíblicos que me forem enviados.

Aliás, porque será que ninguém pensou nisso ainda?!

Já teriam resolvido esse impasse!!!

Vou lhes dizer como exemplo:
Se vocês disserem para qualquer irmão na Igreja que uma mula falou, todos concordarão!
Afinal, está escrito!

Se vocês disserem para qualquer irmão na Igreja que o profeta Jonas foi engolido por um grande peixe, todos concordarão!
Afinal, está escrito!

Se vocês afirmarem que Jesus Cristo morreu pelo nosso Pecado, para nos conceder Perdão, os nossos irmãos concordarão!
Afinal, está escrito!

Se vocês disserem que o mar se abriu para o povo hebreu passar, todos concordarão!
Afinal, está escrito!

Por que será que ninguém ou quase ninguém aceita essa história da carochinha de que exista a possibilidade para o pastorado feminista?!!!
Será que é porque não está escrito?!!!

Então, arrumem logo algo escrito...

Por que será que essa cruzada política feminista de algumas poucas mulheres não conseguem cativar e convencer nem as outras irmãs?
Será que é porque não está escrito?!!!

E fico pasmo pelo fato de que alguns homens, pastores, se deixam cativar e convencer por isso, mesmo sabendo que seja anti Bíblico, que não está escrito e sabendo que terão de se explicar diante da Igreja! Será que não lhes pesa à consciência?! Como podem olhar nos olhos das irmãs que participam na Igreja onde pastoreiam, sabendo que elas ficam desconfiadas deles por causa de distúrbios espirituais iguais a esse?

Talvez seja por isso que sem perceber muitos pastores perdem a credibilidade diante dos membros, mesmo tendo sido tão bem recebido e sendo tão querido na Igreja.

E será que diante da falta de credibilidade de alguns pastores a OPBB permitirá que a ordem perca a credibilidade também?!

Chamado divino; não basta que eu sinta: Tem de estar escrito!
O único documento válido para o chamado divino é a Bíblia!

Fora dEla é balela!

Se não posso confirmar com a Palavra de Deus, corro o risco de estar ouvindo satanás!

Ouvindo satanás, Eva e tantos outros até hoje estão tapando os ouvidos a Deus!

Deus nos abençoe!

*Sinto muito não poder oferecer nenhum texto Bíblico sobre o assunto, pois não encontrei.

Diácono Henri.
Membro da Comunhão Batista Clássica.